sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Poeta Azagaia de Moçambique
0Segue Agora uma Poesia Urbana de um mano de Moçambique que vem se Destacando cada vez na cena do Rap Mundial.
Eu nunca viro a cara à luta
Sou gigolô se a vida é prostituta
Sou como a estátua de Samora Minha postura nunca muda
Não se quebra, não se dobra, não se verga, não enferruja
E se alimenta desses escândalos de Guiana teme posa
Eu aprendi a desaprender todo esse medo que me ensinaram
Chamam-me Nelson Mandela pelo tempo que me aprisionaram
Prisão domiciliária: eles vêem, tu não lhes vês
E dão-te a razão diária pelas rádios e tv's
Eu mergulho na diferença, tu te envergonhas dela
Tu és branco, tu és preto, a minha cor é aguarela
E não me defines nos padrões do banco mundial de FMI
Eu me defino nos padrões espirituais de Gandhi
Sobe o preço de uma vida, todos sabem o seu valor
Então vejo muito a cobrá-la para usarem como penhor
Então eu vivo cada dia como se fosse o último
E tenho Á'S e VALETES na banca como trunfos
Nacionalizas o global, eu globalizo o nacional
E organizo o funeral desse mundialismo ocidental
Pessoas sob anúncios publicitários com sorrisos comerciais
Eu só vendo o meu sorriso a preço dos meus ideais
Aumentam os números racionais, então eu irracionalizo
Vocês sabem: já foi pensado; eu não penso: eu improviso
Não sigo modas, chegues modas Faço modas, queres modas
O teu cérebro é Xerox por isso só pensas em fotocopias
Azagaia eu me auto-proclamei
Países independentes, sou ditador da minha lei
As tv's eu desliguei, a rádio não sintonizei
Este é o meu 25 de Setembro, a minha luta eu comecei
Ouça:
www.myspace.com/azagaiamzcotonete
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