terça-feira, 17 de novembro de 2009

Poeta Royalistick

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Como uma estrela que só brilha quando quer
Promete estrela vais sorrir se eu não estiver,
Sempre por perto, que é certo nem tudo dura
Mas uma estrela brilhante brilha em qualquer noite escura

Se consegues ver o brilho que te traz a melodia
Vês o suspiro no esforço que o meu rosto evidência
Que não desiste, porque não é por receber ou dar,
É reconhecer a estrela que o mundo não vê brilhar
E o sacrifício fez-me ditar más sentenças,
Que só queria que tu visses que vales mais do que tu pensas
Eu não quero que brilhes no coração de porta fechada
Só porque as estrelas do céu a mim já não me dizem nada
Tu és a estrela que eu mais gosto de ver brilhar
Eu confesso que admiro o teu brilho ao te valorizar
Eu só quero que brilhes
Eu só quero que fiques, feliz sem que tu retribuas ou justifiques
Saibas que quem te ajuda, conforta e se preocupa
Não quer nada em troca ou colocar-te em posição de culpa
Não deves nada e não posso ser mais sincero
Quando digo que um sorriso no teu rosto é tudo o que quero
E a promessa que sorrirás toda a vida
Mesmo que o tempo me leve um momento de despedida
Como uma estrela que mesmo depois de extinta
Ainda brilha no céu negro de uma noite limpa
Nos ilumina quando o escuro nos mete medo
Que nos fascina por saber que ali vive um segredo
E quando o sol se põe tudo parece mais fácil
No escuro o teu brilho faz-te parecer menos frágil
Por isso brilha, brilha como nunca agora
Não tenhas medo de puder brilhar pela noite fora
Que se isto não faz sentido também não faz o que tu dizes
Que tu gostas das estrelas e elas nem sabem que existes


Ouça:

/www.myspace.com/royalistick

domingo, 1 de novembro de 2009

Poeta Valete

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Agora vamos apreciar uma Poesia urbana de Portugal, A Lenda VALETE

Serenata à luz da vida,
carne enfraquecida
Meu coração montou o palco para receber a minha diva
Amor em estreia,
canta para mim sereia
Espalha por mim essa mística fragância de uma estrela
Tu és mulher,
mulher de palavra e meia
Não és capaz de te escravizar por uma algibeira cheia
Não és como essas cadelas que qualquer homem prende na trela
Não precisas de mostrar o corpo, a tua alma é mais bela
Pintura sem tutela, desejada por qualquer tela
Tenho o meu coração em branco à espera da tua chancela
Ele coroa-te rainha, agora chama-me para ser rei
No meu peito ele bate veloz como Cassus Clay
Não há lei, sentimento preso já o libertei
Se tu és mulher, nenhum homem pode ser gay.
Exibes-te no interior, para ti vestuário é secundário
O teu cérebro é insaciável porque o saber é prioritário
Por ti sinto amor platónico que nem Platão imaginou
Diva, mulher que Deus amou

É um coração que traz palavras para embarcar no flow
É uma mente que fala e já sabe para onde eu vou
Amor que nasce cresce,
alma rejuvenesce
Descobri a minha vida,
mulher que Deus amou tu és.

Ouça:

www.myspace.com/valete115

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Poeta Azagaia de Moçambique

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Segue Agora uma Poesia Urbana de um mano de Moçambique que vem se Destacando cada vez na cena do Rap Mundial.


Eu nunca viro a cara à luta

Sou gigolô se a vida é prostituta
Sou como a estátua de Samora
Minha postura nunca muda
Não se quebra, não se dobra, não se verga, não enferruja
E se alimenta desses escândalos de Guiana teme posa
Eu aprendi a desaprender todo esse medo que me ensinaram

Chamam-me Nelson Mandela pelo tempo que me aprisionaram

Prisão domiciliária: eles vêem, tu não lhes vês

E dão-te a razão diária pelas rádios e tv's

Eu mergulho na diferença, tu te envergonhas dela

Tu és branco, tu és preto, a minha cor é aguarela
E não me defines nos padrões do banco mundial de FMI

Eu me defino nos padrões espirituais de Gandhi

Sobe o preço de uma vida, todos sabem o seu valor

Então vejo muito a cobrá-la para usarem como penhor

Então eu vivo cada dia como se fosse o último

E tenho Á'S e VALETES na banca como trunfos

Nacionalizas o global, eu globalizo o nacional

E organizo o funeral desse mundialismo ocidental

Pessoas sob anúncios publicitários com sorrisos
comerciais
Eu só vendo o meu sorriso a preço dos meus ideais

Aumentam os números racionais, então eu irracionalizo

Vocês sabem: já foi pensado; eu não penso: eu
improviso
Não sigo modas, chegues modas
Faço modas, queres modas
O teu cérebro é Xerox por isso só pensas em
fotocopias
Azagaia eu me auto-proclamei

Países independentes, sou ditador da minha lei

As tv's eu desliguei, a rádio não sintonizei

Este é o meu 25 de Setembro, a minha luta eu comecei

Ouça:

www.myspace.com/azagaiamzcotonete

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Poeta Fellipe Dantas

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Eu me mantenho no topo daquela que não me deixa cair
daquela verdade que eu chamo de fé e que me faz prosseguir
na era de aquários da qual vários são meros retardatários
cem por cento falhos se comportam como otários,
mas não existe mais espaço pra idéias ultrapassadas
a mente intriga mais a ciência do que maquinas encalhadas
tecnologia é orgia pra evolução evolutiva
não entendo a maior parte só mantenho a mente ativa
nociva contra o sistema de queda da sociedade
que é passiva sem cultura falta personalidade
e se a maldade é imaturidade eu observo de longe
meditando e trabalhando nem preciso virar monge
só preciso ir mais além já que é tudo que eu consigo
sou amigo de cada fã e fã de cada amigo
porque se eu não vivo da musica sei que ela vive de mim
porque se eu entrei nesse jogo eu to nele até o fim
convicto das minhas idéias sem achar que eu sou melhor
sem achar que eu sou maior um dia tudo volta ao pó
e é nessa parte que eu me pergunto o que eu fiz pelo conjunto
cara eu deixei meu legado na minha passagem por esse mundo
nobody move nobody get hurt ninguém se move ninguém se fere
se eu não me movo não mudo esse mundo, mas quando me movo ninguém interfere meus aliados tão ligado no recado
meu herói morreu de overdose, mas minha mãe ta do meu lado
meu tempo foge do dia e a noite foge do sono
o sono foge do stereo e o stereo passa pro mono
no monologo a rotina me mostrando o contra tempo
conciliando atividades nem sempre me sobra tempo
e a qualidade do meu trabalho ainda não é profissional,
mas o profissionalismo do meu trabalho ainda é real
existe aquele que se move e aquele é movido
eu mudarei um pouco do mundo cada vez que eu for ouvido
como um hino de liberdade
muros grafitados revelando a verdade
a cada esquina surge mais um pra infantaria da revolução

Ouça:

WWW.myspace.com/projetof2l


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Poeta Leandro Roque de Oliveira

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Os moleques frio no asfalto quente, igual eu.
Tossindo e comentando sobre os amigos da gente que morreu.
(Foi!)
Virou passado, por não tá mais presente.

Igual os valor esquecido por não ter cifrão na frente.

Mó friaca, tio. Deixa eu botar meu moletom.

Vendo os gambé zoando os que é menino bom.

Ponho o boné e sigo na fé, nego nem óia.

Atravesso a rua pois se passa perto móia.

Trago no olhar a luz do poste fria, sem esperança.

Me guia, teus holofote é que cria minha temperança.

Minhas lembrança é trote, eu via.
Que a nossa herança
é um cobertor na calçada que ia envolvendo as criança.

É embaçado, eu vou levar como carma.
Meus vizinhos saber menos nome de livro que de arma.

E a máquina que faz Bin Laden, trabalha a todo vapor.

Solta na Babilônia, ensina a chamar rato de senhor.

Nós tá na fila do emprego, mantimento, visita.
Vive pra ser feliz e morre triste, ó que fita.

As pessoas se esbarra, se olha, se cala.

Não pede ou cobra desculpa, porque ninguém mais se fala (memo).

Joga lixo no chão, como se fosse um lugar à esmo.

Aí da enchente, os mesmos reclamam do governo.
Que não governa nada, tá nem pro mal nem pro bem.

Ia governar como, se aqui ninguém ouve ninguém.

Minha cidade trampa 24 horas por dia.

Os que não morrer de tédio, morre de asfixia.

A CIA monitora isso que cê faz agora.

Mas não interfere, só fere, o pai da criança que chora.
Nosso sofrimento dá prêmio pra quem se esconde em bairro nobre.
Tô cheio disso, igual as cadeias cheias de pobre.

Cidadania onde? Nós cuspiu na lei de Gandhi.

É quente memo, cidadão é uma cidade grande.

A rua é nóiz!


www.myspace.com/emicida

sábado, 25 de julho de 2009

Poeta Alex Pereira Barbosa

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Aqui neste mesmo lugar

Parece que nada mudou
Quando o teto do castelo do malandro desabou
Parece que nada mudou
Quando o rosto enfurecido foi ferido e chorou
Parece que nada mudou
Quando o fogo que aquecia uma alma se apagou
Mudou
Quando a guerra no Iraque começou
Mudou
Vejo ao meu redor o que sobrou
Parece que nada mudou
A vitoria de um time que ninguém comemorou
Parece que nada mudou
Quando o bonde q formava a panela se rachou
Parece que nada mudou
Quando o barco q levava a luxuria naufragou
Parece que nada mudou
Quando o bicho viu o brilho da espada e se curvou
Parece que nada mudou
Quando o cara que me defendia me abandonou
Parece que nada mudou
Quando o grupo que ninguém deu ouvido se armou
Parece que nada mudou

Aqui só aqui
Parece que nada mudou
Quando o esperto cresceu o olho e só se atrasou
Parece que nada mudou
Quando a voz q representava o gueto se calou
Parece que nada mudou
Quando o fruto da minha comunidade me atacou
Foi... Qualquer coisa não vi mais
Parece que nada mudou
Na hora da verdade o valente acovardou
Mudou
Quando o chefe da quadrilha amarelou
Mudou
O verme encubado se entregou
Mudou
O samba do rockeiro atravessou
Mudou
Minha condição melhorou


Ouça:

www.myspace.com/mvbill

Poeta Pedro Paulo Soares Pereira

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O que é, o que é?? Clara e salgada, cabe em um olho e pesa uma tonelada...tem sabor de mar, pode ser discreta, inquilina da dor, morada predileta....na calada ela vem, refém da vingança, irmã do desespero, rival da esperança... pode ser causada por vermes e mundanas...e o espinho da flor, cruel que você ama amante do drama, vem pra minha cama, por querer, sem me perguntar me fez sofrer...e eu que me julguei forte...e eu que me senti...serei um fraco, quando outras delas vir..se o barato é louco e o processo é lento...no momento...deixa eu caminhar contra o vento...o que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável...o vento não, ele é suave, mas é frio e implacável....(é quente) borrou a letra triste do poeta (só) .....correu no rosto pardo do profeta...verme sai da reta...a lágrima de um homem vai cair...esse é o seu B.O. pa eternidade...diz que homem não chora...ta bom, falou...não vai pra grupo irmão ai .... JESUS CHOROU ! ! !